domingo, 7 de outubro de 2012

Prólogo


        Prólogo
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     Está no inverno, o frio está mesmo de matar, é quase um inferno, um inferno gelado por assim dizer... As vidas agora ficam completas, se antes já era preto, agora também há o branco; Maldito Inverno.

      Somos seres vivos, como humanos somos uma espécie no meio de milhares. O que procuramos, o que querermos? Nos tornamos seres invejosos, ignorantes, hipócritas, sempre em buscas de respostas. Algo que nos venha dar sentido para nossa existência, matamos por ideias, amamos por prazer, vivemos para o quê?
O que é o ser humano ?

Em meados de 1800...
     Nas profundezas de Londres, havia um gigantesco laboratório, filiado a corporação de S.C.B (Saúde e Conhecimentos Bioquímicos). Muitos cientistas famosos saíram de lá, pesquisas revolucionarias e teorias fantásticas foram feitas nesse laboratório. Tudo é mantido em rigoroso sigilo e ninguém sabe o motivo. Historias sombrias e grotescas já correram toda a Europa, sobre este laboratório. A sociedade não sabe de nada que se passa por lá, tudo é um imenso segredo.
Rewpher Greed, é um dos membros da S.C.B, e está a algumas semanas ausente, com trabalhos no laboratório. Ele é de fato um gênio, vários livros publicados, varias experiências de sucesso e teorias devastadoras, Um mestre na arte do conhecimento.
     Havia dois dias que Rewpher permanecia acordado no laboratório, vivendo apenas de seus cochilos. Os trabalhos que ele fazia eram um mistério, apenas alguns fragmentos foram publicados, e mesmo assim, não é qualquer um que consegue tomar posse disto
     Já era próximo de uma da manhã, um dos faxineiros da corporação passava organizando as salas.  É um caso, que a maioria dos que trabalham por lá, são um tanto desleixados , deixam arquivos, anotações e ferramentas espalhadas pelas salas. O faxineiro organizava os papeis que estavam em cima de uma das mesas da sala de substancias, quando de repente um grito percorre boa parte do laboratório.
    O funcionário joga os papeis assustado e segura sua vassoura que estava apoiada na mesa, com esperança de que fosse lhe proteger. Foi saindo lentamente da sala que estava, aquele cheiro de medicamentos e substancias  químicas causavam uma náusea incontrolável. Estava escuro e silencioso, depois do grito, tudo se calou. Apenas as maquinas despertavam baixos ruídos, os passos do próprio faxineiro lhe causavam medo, pois ecoavam pelo lugar inteiro.
-Apareça! Disse o Faxineiro
Seus membros tremeram incrivelmente, o medo percorreu todo o seu corpo, sua voz reinou na sala de forma impactante. Ninguem respondeu...
-Chamarei a segurança! O funcionário começou a ficando nervoso, quando de repente , o som de passos sobre lascas de vidro ecoou. Um choque percorre toda a espinha do homem, a sensação de medo vai as alturas, apertava o cabo da vassoura com tanta força que parecia quebrar. Estava muito escuro e havia varias sala no corredor em que ele estava, o que quer que seja, poderia sair de qualquer lugar... O som de passos se aproximavam, e o desespero só aumentava. O faxineiro recuava aos poucos, e o som dos passos ficaram cada vez menos audíveis, quando de repente, o silencio domina tudo novamente.
-Eu consegui... Eu... Não creio, mas... Consegui. Uma voz rouca surge diante das sombras. -Me ajude, eu vou acabar não aguentando... Vou morrer. Diz a voz
-Por favor, identifique-se, quem é você? Pergunta o funcionário.
-Não tenha medo, eu estou ferido... Ele já foi.
O faxineiro se aproxima cada vez mais, uma escuridão plena, nada se via. Ele usou a vassoura para se guiar, até perceber que estava entrando em outra sala, ligou a luz e testemunhou a uma cena que o arrepiou dos pés a cabeça.
Estava lá, encostado na bancada de experimentos, com um olhar vazio, o doutor Rewpher. Uma grande poça de sangue estava ao seu redor, cortes e mordidas espalhadas por todas as parte de seu corpo, era algo magnífico, pedaços de vidro espalhados pelo chão, poças de substancias desconhecidas e pegadas de sangue por todos o cantos, uma cena de despertar a imaginação.